segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Regulamentação do design. Sim ou não?

Antes de levantar a minha própria opinião sobre o assunto, gostaria de colocar alguns pontos interessantes que pude observar em algumas pesquisas e outros, até, vividos por experiência própria como profissional e estudante de design.

A começar que prezo muito a liberdade e, por isso pude escrever tranquilamente logo acima me considerando um “profissional” da área, já que trabalho com desenvolvimentos de projetos gráficos há uns quatro anos desde que ingressei à universidade. Isso se dá, justamente pela falta de regulamentação que me permite considerar assim. Bem como alguém que consegue montar “peças bonitas” de comunicação, aliás, nem precisam, necessariamente, ser bonitas, para se considerarem como tal.

Tal “liberdade” tem seus benefícios como trabalhar de formas mais adaptáveis e mutáveis, assim como a própria área de comunicação exige, afinal, como citado numa rápida discução entre amigos e “profissionais” da área, a informação segue em constante mutação, as formas em como são transmitidas as mensagens e outros elementos. Sem contar que, como levantado, também, grandes referências que seguimos e aprendemos até mesmo na faculdade, sequer são por nomes de designers graduados, muitos deles são arquitetos, alguns publicitários, até artistas plásticos.

Mesmo que estas questões sejam facilmente resolvidas com a regulamentação, é triste pensar que caminhamos sempre rumo às “divisões”, ouve-se muito: “dar nomes aos bois”. Como se tivéssemos mesmo que nos diferenciar uns dos outros.

Em contrapartida a esta “liberdade”, é de grande pesar que muitos “profissionais” circulem pelo mercado se gabando de tal identidade, como designers, sendo que muitas vezes não estão preparados para o que lhes é solicitado, seja por competência artística ou pela falta de comprometimento com o trabalho bem feito. Isso prejudica muito àqueles que prezam pelo design de qualidade e resultados positivos, normalmente baseados em pesquisas e projetos bem elaborados, antes de seguirem para o desenvolvimento das peças e desenhos.

Quando um profissional despreparado passa por determinado cliente como designer e não cumpre com seus objetivos, ele gera certo bloqueio nesse cliente em relação ao profissional designer. Prejudicando a reputação da profissão e de seus profissionais devidamente capacitados.

Os argumentos citados até agora, não lidam ainda com as questões burocráticas da prestação de serviço de comunicação como designers. E como de costume em discuções assim, isso tem seus lados bons e seus lados ruins.

Sem a regulamentação, estamos livres para negociarmos como bem entendemos ou até mesmo de acordo com a necessidade de cada cliente. Já neste mesmo argumento, se esconde um grande problema, que são nas questões jurídicas, onde perdemos muitas regras que poderiam tornar esse processo mais prático, rápido e seguro.

Acredito mesmo que a regulamentação seja interessante, principalmente para dar sentido a um curso de graduação na área. É estranho imaginar que graduam ano após ano, centenas de profissionais em uma profissão que teoricamente não existe e, que apesar de ser reconhecida, não é regulamentada. É como entender que você exista como profissional, mas sem saber o que você faz exatamente.

Como quando os iniciantes dos cursos falam para a família que resolveram fazer design e seus parentes perguntam: “Que legal, vai fazer desenhos?” Bom, por enquanto é uma pergunta bem relevante: “Talvez sim.”

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Logotipo Espaço Viva Leve.

Espaço Viva Leve (2008): Criação de logotipo para um espaço gourmet de uma clínica médica em São José do Rio Preto.

Logotipo Gourmet Fresh.

Gourmet Fresh (2007): Criação de logotipo para um restaurante de comidas exóticas em Londres.

Intro...

Quando percebida a paixão pelo design, comecei a pesquisar sem parar em busca de, cada vez mais, inspirações para novos trabalhos e propostas visuais. Como nos é ensinado, abracei a ideia de que devemos pesquisar frequentemente sobre antigos e novos artistas e designers.
Com isso, consegui uma boa bagagem visual e mais interesse ainda sobre trabalhos diferentes. Ah, e claro, a cabeça lotada de ideias, todas indo para papéis, muros e monitores por aí!

Pois bem, eu sou Lenardo Santangelo da Cruz que "é LéL"!